Cultura maker: o que é e qual a sua importância na educação

Neste conteúdo você vai aprender um pouco mais sobre cultura maker e a importância de estimular o aluno a colocar a mão na massa. Para isso, separamos tópicos básicos para um entendimento claro e objetivo.

  1. O que é cultura maker?
  2. Qual o objetivo da cultura maker?
  3. Os 4 conceitos básicos da cultura maker.
  4. O que é um espaço ou sala maker?
  5. O que é uma atividade maker?
  6. Cultura maker: 2  exemplos de como aplicar em sala
  7. A cultura maker na educação do Ao Cubo

O que é Cultura Maker?

O movimento da cultura maker tem a origem no lema “Do it yourself”,  que em Português  significa “Faça você mesmo”. A ideia principal é que qualquer indivíduo tem capacidade de criar as próprias soluções para as necessidades da sua vida, basta estar dotado das ferramentas e dos conhecimentos corretos.

Embora pareça uma novidade, esse movimento surgiu do final da década de 60, com o  movimento punk, que muita gente associa à  rebeldia, mas que, também tinha como proposta a autonomia.

Em 2006, o termo voltou a ganhar força através de um evento nos Estados Unidos chamado Maker Faire, no qual  os participantes apresentaram seus trabalhos autônomos em diversas áreas como a robótica, eletrônica e marcenaria. Desde então, a cultura maker vem crescendo e ganhando novos adeptos mundialmente.

Imagine que você esteja precisando de uma mesinha nova para completar a decoração da sua sala, mas, em vez  de comprar uma, você resolve buscar as ferramentas necessárias e fazer você mesmo a sua própria mesinha de centro. Essa iniciativa está totalmente condizente com a cultura maker! 

De maneira geral, podemos dizer que a proposta mais importante desta cultura é tornar as próprias ideias realidade, levando em consideração o cooperativismo e a troca de conhecimento. No ensino, o objetivo principal desta filosofia é tornar a sala de aula um local muito mais colaborativo, com o aluno sendo o protagonista do seu processo de aprendizagem.

No Colégio Ao Cubo contamos com salas maker em todas as unidades, com diferentes ferramentas e estratégias para que o aluno bote a mão na massa.

Qual o objetivo da Cultura Maker?

O objetivo da cultura maker é incentivar a troca de conhecimento, a experimentação e a prototipagem, entre outras experiências.

Os 4 conceitos básicos da cultura maker: 

Esta nova cultura é formada por 4 principais pilares:

  • criatividade
  • colaboratividade
  • sustentabilidade
  • escalabilidade

Basicamente, os indivíduos produzem os objetos para solucionar a necessidade de um grupo de pessoas, colocando em prática a sua criatividade e colaborando para o processo de soluções. 

A sustentabilidade é aplicada a partir do momento em que a filosofia da cultura maker prega o mínimo de desperdício de materiais, reforçando a necessidade de ressignificar objetos. 

Já a escalabilidade se aplica por ser uma cultura que busca soluções produzidas em grande escala, com baixo custo de produção e recursos mais acessíveis.

O que é um espaço ou sala maker?

O espaço maker tem como prioridade o conceito do “Faça você mesmo”. Sendo assim, o aluno possui um espaço totalmente livre para, durante o seu processo de aprendizagem, poder testar, experimentar, construir coisas novas, sempre levando em conta os princípios da colaboração. 

Uma ideia precisa de um tempo de incubação para que possa ser produzida de maneira acertada. Por isso, um ambiente projetado para essa finalidade se torna um diferencial para o seu sucesso. 

O laboratório maker ou a sala maker se tornam essenciais para a realização dessas atividades porque oferecem todo o aparato necessário, desde ferramentas a materiais e espaço livre para a troca de ideias e experimentações.

Na escola esse espaço pode ser, por exemplo, uma sala de robótica, uma cozinha preparada para receber os alunos para a prática da culinária ou até mesmo um ateliê para atividades artísticas.

O que é uma atividade maker

Na atividade maker, os alunos são protagonistas do processo de aprendizagem, ou seja, são eles que dirigem a ação. Existem inúmeras atividades que podem ser realizadas nesse momento, quando a escola deixa o ensino tradicional de lado e investe no estímulo à criatividade.

Cultura maker: dois exemplos de como aplicar em sala

Já pensou em aprender sobre raciocínio lógico através de atividades super divertidas e com o material produzido pelo próprio aluno? Isso é totalmente possível através das atividades maker.

Que tal sugerir aos alunos a produção de um dominó quadrado de apenas 4 cores, de modo que as cores iguais não sejam vizinhas (nem mesmo nas extremidades)? Para atividades assim, basta o colégio construir o seu próprio laboratório maker ou adaptar seus espaços para melhor aproveitamento. Pode ser o laboratório de física, a sala de robótica, a sala de artes, espaços como o pátio, o jardim ou ateliê de artesanato.

Outro exemplo de como aplicar a cultura maker na escola é  a criação de uma horta comunitária, debatendo a importância dos alimentos naturais para a saúde e utilizando o conteúdo das aulas de ciência e biologia para explicar como esses alimentos ajudam no desenvolvimento do corpo.

A cultura maker na educação do Ao Cubo

A inovação sempre fez parte do DNA do Ao Cubo e procuramos incentivar os nossos alunos a sempre pensar fora da caixa.

A proposta pedagógica para as aulas nas salas maker é trazer desafios funcionais de compreensão e resolução de problemas, com o uso de ferramentas e estímulo à criatividade.

Utilizamos mesas comunitárias para que nossos alunos desenvolvam, juntos, aquela ideia que antes estava somente no campo da imaginação e aos poucos vai ganhando forma, se tornando real e surpreendendo a todos.

No Ao Cubo você aprende enquanto se diverte!

Quer saber mais sobre a cultura maker em nossa metodologia que vai além de resultados? 

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