Atividades socioemocionais: como desenvolver crianças e adolescentes

Pensar em educação para crianças e adolescentes é uma tarefa complexa. Em uma sociedade cada vez mais conectada e globalizada, na qual tudo acontece com a distância de um clique, é preciso dar um passo atrás e entender cada um como um indivíduo cheio de particularidades. 

Por isso, além de ensinar o currículo básico, o Ao Cubo se preocupa em entender – e estimular – as individualidades de cada aluno e fazer com que ele também se enxergue como parte de um sistema. 

O Programa Raízes, projeto de educação socioemocional adotado pelo Ao Cubo, tem como premissa básica guiar o aluno durante toda sua formação escolar para que ele construa a  independência necessária para se tornar protagonista da sua jornada. 

Por meio de atividades socioemocionais, como jogos, dinâmicas e debates, o estudante tem autonomia e ferramentas para ser protagonista de sua jornada escolar. 

1 – Educação socioemocional: o que é e como colocar em prática?
2 – Qual a importância da educação socioemocional para os jovens?
3 – Quais são as principais habilidades socioemocionais?
4 – Como trabalhar as habilidades socioemocionais na escola?
5 – O que são atividades socioemocionais?
6 – Quais são as melhores atividades socioemocionais para trabalhar com as crianças?
7 – Atividades socioemocionais: conheça 5 para fazer com seus filhos

Educação socioemocional: o que é e como colocar em prática?

Além de saber reconhecer e lidar com seus sentimentos e emoções, as habilidades socioemocionais listadas pela BNCC – Base Nacional Comum Curricular -, também incluem garantir que o aluno esteja informado, que saiba debater sobre as atualidades que o cercam e que saiba organizar seu tempo e seu estudo. 

Pensando nisso, o Programa Raízes é pautado em três pilares: 

  • Desenvolvimento Emocional – dinâmicas e atividades ajudam o aluno a desenvolver as habilidades socioemocionais; 
  • Debate e Argumentação – estudo de pautas que promovem e estimulam a reflexão de assuntos do cotidiano social e da juventude; 
  • Autogestão e produtividade – orientações a respeito de métodos de estudo eficientes e atividades práticas. 

Por meio de atividades socioemocionais trabalhadas ao longo de todo o Ensino Fundamental Anos Iniciais até o final do Ensino Médio, o aluno pode usufruir de todas as ferramentas para seu desenvolvimento.

Qual a importância da educação socioemocional para os jovens?

Inseguranças e frustrações fazem parte da vida de todos. Na infância e na adolescência, no entanto, esse processo precisa ser acompanhado de perto para que a maturidade diante das adversidades seja conquistada de forma definitiva. 

É fundamental que o aluno saiba reconhecer e transformar suas emoções, que saiba debater e refletir sobre o que acontece em seu entorno e que aprenda a gerenciar seu tempo, entendendo o que funciona melhor para o seu aprendizado. O conjunto desses fatores é o que entendemos como uma educação socioemocional completa.

Quando um estudante sabe lidar com seus sentimentos, administrar seu tempo e está conectado ao que acontece em seu entorno, ele se sente mais seguro de si. E um aluno com mais convicção sobre si – ainda que seja sempre estimulado a fazer transformações – tem um desempenho melhor nas disciplinas regulares.

O trabalho das habilidades socioemocionais oferece ferramentas para que a criança e o adolescente aproveitem melhor os recursos oferecidos em sala. 


Quais são as principais habilidades socioemocionais?

Segundo a BNCC – Base Nacional Comum Curricular -, as escolas precisam contemplar a educação socioemocional em seu currículo. Para que isso aconteça, é fundamental que pelo menos cinco competências sejam desenvolvidas. 

  • Autoconsciência
  • Autogestão 
  • Consciência social
  • Habilidades de relacionamento
  • Tomada de decisão responsável

Como trabalhar as habilidades socioemocionais na escola?

Para desenvolver as emoções e os sentimentos, o Programa Raízes conta com atividades socioemocionais a partir do 1º ano do Ensino Fundamental. Até o final da 3ª série do Ensino Médio, os alunos participam de jogos, dinâmicas, atividades e debates. 

A cada ano, o aluno recebe um livro com 24 aulas completas para estimular o desenvolvimento das habilidades socioemocionais. Além disso, o estudante também ganha, no início do ano letivo, uma caixa especialmente pensada de acordo com a sua faixa etária. Itens como jogos, quadro de tarefas, adesivos, bloco de anotações etc fazem parte do kit do aluno.



O que são atividades socioemocionais?

As atividades socioemocionais são brincadeiras, jogos ou tarefas que têm como objetivo desenvolver aspectos cognitivos, relacionados a autoconsciência e autopercepção. Além disso, esse conjunto de atividades também diz respeito ao reconhecimento de emoções. 

Assim, por meio delas, crianças e adolescentes têm a chance de aprimorar o seu autocontrole, suas interações interpessoais e o controle de suas emoções, preparando-se para a vida de forma mais autônoma e confiante de si.

Quais são as melhores atividades socioemocionais para trabalhar com as crianças?

Além de trabalhar as habilidades socioemocionais na sala de aula, é importante que o trabalho também seja feito em casa. Por isso, a família tem um papel fundamental, já que é o primeiro contato social das crianças. 

Resolver conflitos, respeitar opiniões e individualidades, seguir regras, desenvolver autoconfiança e autonomia são desenvolvidos através de atividades socioemocionais. 

No Guia da Família, que também faz parte do kit do aluno do Programa Raízes, os responsáveis encontram uma descrição do que foi trabalhado em cada aula. Sugestões de dinâmicas, filmes, séries e livros são compartilhadas para que a expansão socioemocional aconteça também em casa.

Brincar de mímica, fazer desenhos, nomear sentimentos são excelentes formas de levar a educação socioemocional para dentro de casa.

Atividades socioemocionais: conheça 5 para fazer com seus filhos

  1. Mímica das Emoções

Todo mundo já brincou de mímica um dia e é uma atividade que sempre faz sucesso, independentemente da faixa etária. Para começar, vocês devem escrever em papéis o nome de sentimentos e emoções conhecidas pela criança ou adolescente. Raiva, medo, nojo, felicidade, amor são algumas das palavras que vocês podem usar. 

Com os papéis dobrados e colocados em um recipiente, cada uma, a sua vez, vai tirar um e fazer mímica para o resto adivinhar. Pode abusar das caras e bocas, só não vale falar ou emitir nenhum som. 

Além de divertir, essa brincadeira estimula a comunicação e nos faz refletir sobre os significados das expressões corporais. 

  1. Dinâmica das Situações

Vocês devem pensar em situações que fogem do cotidiano e escrever em papéis. “Se eu me perdesse no shopping, eu…”, “Se minha roupa rasgar no meio de uma apresentação, eu…”, “Eu sinto raiva quando…”, Eu tenho medo sempre que…” são algumas das opções, ainda que você possa criar situações que tenham mais a ver com o seu cotidiano.

Depois que as situações forem escritas, vocês devem colocá-las em um recipiente. Cada um deve sortear um papel, ler em voz alta e, em seguida, dizer o que faria. Depois, todos podem dizer que solução daria para aquele problema. 

Essa é uma forma muito boa de entreter e ainda ver o nível de autonomia e a capacidade de solucionar conflitos. 

  1. Avatar dos sentimentos

Essa é uma atividade que funciona muito bem para crianças de todas as idades. Para começar, separe muitos papéis para desenhar, canetas coloridas e lápis de cor. E então vocês devem desenhar o corpo de um boneco – sem rosto mesmo. Só o corpo. Caprichem na roupa, nos acessórios e no colorido. 

Depois, recortem cinco círculos em formato de rosto. Em cada um deles, desenhe uma emoção ou um sentimento diferente. Raiva, alegria, tristeza, enojado e assustado são algumas dicas que você pode usar. 

Faça um pequeno furo nos círculos de rosto e ligue todos eles a um pedaço pequeno de barbante e está pronto seu Avatar dos Sentimentos.

Vocês podem contar uma história usando as diversas feições do boneco ou então usá-lo para descrever o que estão sentindo no dia a dia. 

  1. Dinâmica do Elogio

O objetivo dessa atividade é fazer com que todos os presentes escrevam elogios anônimos para as pessoas que estão brincando. Essa é uma forma simples e divertida para reforçar a autoestima, a sensação de pertencimento e a habilidade de reconhecer características nos outros. 

  1. Um final diferente

Essa também é uma atividade muito esperada por crianças de todas as idades. Nela, cada participante da brincadeira deve escrever uma história com começo, meio e fim. Depois que todos estiverem escrito, cada um lê a sua em voz alta. 

Depois, é hora de trocar as histórias! Com uma narrativa nova em mãos, cada pessoa deve criar um final diferente para aquela situação que foi contada. Uma solução que seja totalmente diferente da encontrada pelo autor original. 

Isso faz com que as crianças exerçam, além da criatividade, a empatia e capacidade de resolver conflitos. 

Tem interesse em saber mais sobre o Programa Socioemocional do Ao Cubo? 


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